Os golpes financeiros estão entre os crimes que mais crescem no Brasil. Com o avanço da tecnologia e o aumento das transações digitais, os criminosos têm usado métodos cada vez mais sofisticados para enganar as pessoas e roubar dados, senhas e dinheiro.
Segundo o Banco Central do Brasil, as fraudes bancárias aumentaram significativamente nos últimos anos, especialmente com o uso do PIX e dos cartões digitais.

Neste artigo, você vai conhecer os cinco golpes financeiros mais comuns no Brasil atualmente, entender como eles funcionam e aprender medidas práticas para se proteger.
O golpe do PIX é, atualmente, um dos mais praticados no país. Ele ocorre quando criminosos induzem a vítima a fazer transferências via PIX para contas falsas. Existem várias variações desse golpe:
Mais informações sobre segurança do PIX estão disponíveis no site oficial do Banco Central do Brasil.
Nesse golpe, o criminoso se passa por um funcionário do banco, alegando que há movimentações suspeitas na conta da vítima. Ele então pede informações pessoais ou orienta a entrega do cartão a um suposto “motoboy” que irá recolher o item para análise.
Em alguns casos, o criminoso já possui parte dos dados da vítima (como nome, CPF e agência), o que torna o golpe ainda mais convincente.
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) alerta constantemente sobre esse tipo de golpe e mantém uma página oficial com orientações de segurança.
A clonagem de cartão é um golpe antigo, mas que ainda faz muitas vítimas. Os criminosos copiam os dados do cartão (número, validade e código de segurança) para realizar compras pela internet. Isso pode ocorrer após o uso do cartão em sites falsos, maquininhas adulteradas ou links fraudulentos.
Se você for vítima, entre em contato com o banco e solicite o cancelamento do cartão. Saiba mais sobre como contestar cobranças indevidas no site do Procon-SP.
Esse golpe é uma variação sofisticada do anterior. O criminoso liga para a vítima se passando pela central de atendimento do banco e, muitas vezes, o número exibido no celular é o mesmo do banco verdadeiro. Eles utilizam técnicas conhecidas como spoofing, que permitem falsificar o número de origem da ligação.
Durante a conversa, o golpista tenta convencer a vítima a fornecer senhas, códigos de segurança ou números de token, alegando que há uma tentativa de fraude.
O Banco Central reforça que funcionários nunca pedem senhas ou tokens por telefone. Saiba mais em: https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/fraudes
Com a popularização das compras online, os golpes em sites e aplicativos falsos se tornaram extremamente comuns. Nesses casos, o criminoso cria uma página visualmente idêntica à de uma loja ou instituição financeira e induz o usuário a inserir seus dados pessoais e bancários.
Alguns desses sites também distribuem aplicativos falsos, que instalam malwares no celular para capturar informações e senhas.
Para verificar a segurança de um site, você pode consultar o serviço Google Transparency Report, que identifica domínios potencialmente perigosos.
Além dos cuidados específicos para cada tipo de golpe, existem boas práticas que ajudam a reduzir drasticamente o risco de fraudes:
Em casos de golpes digitais, você também pode registrar a denúncia na Central de Crimes Cibernéticos da Polícia Federal.
A prevenção é sempre a melhor estratégia quando o assunto é segurança financeira. Conhecer os principais golpes e entender como eles funcionam é o primeiro passo para evitar prejuízos e proteger seu patrimônio.
O Brasil é um dos países com maior volume de transações digitais do mundo, o que torna o ambiente propício para fraudes. Por isso, manter-se informado, adotar hábitos seguros e usar fontes oficiais para verificar informações são atitudes indispensáveis.
Lembre-se: nenhum banco ou empresa confiável solicita senhas, códigos de verificação ou transferências por telefone ou redes sociais. A informação é sua melhor defesa contra golpes financeiros.